terça-feira, 26 de julho de 2011

Vodkas, amores e você

Lá vou eu, mas uma vez tentando incorporar a vida como ela realmente é. Na verdade até parece imprevisível, mas não é. De que importa querer ser algo só pra agradar alguém? Um pouco de vodka, uma música no ar, conceitos estranhos, mente poluída, estranhamente vantajosa essa vontade de querer sumir, dormir, desativar, não sei, só sei que ficar desligada por uns dias seria legal.
1 vodka, 2 vodkas, 3 vudkas, 4 vokas, 5 vo, vo, vo ...
Solução? Problemas. Não oral. Sentimental mesmo, daqueles que te roubam órgãos e deixam pistas falsas. Dos mesmos que te roubam amores e deixam solidão.
Amor e vodka combinam? 1 amor, 2 amores, 4 amores, 5 amooo... Me fudi.
Pelo menos com a vodka você dorme, já com o amor, você não dorme, bebe, sofre, chora... Vodka por favor.
E por que a vodka? Amiga de todos os males? Não é que seja amiga de todos os males, é que ela é amiga do tempo, que cura os males, as feridas, deixando cicatrizes que com a vodka você ameniza.
Não adianta querer entrar em um mundo inexistente, onde só você vive por sonhar, querer e não poder.
Por que não viver a realidade?
Pegue um copo, adote-o, sente-se ao lado do seu objeto predileto, pegue um pouco de água, coloque-a no seu copo adotado, incorpore um espírito bêbado, beba a água, depois abrace seu objeto, beije, faz o que estiver ao seu alcance, carinhosamente, claro. Beba, beba lentamente, juntamente com seu espírito bêbado. Olhe para seu objeto inanimado, mas não converse com ele. Afinal, você não está bêbado, você perdeu o medo de ficar bêbado.
Mais uma vodka, por favor.
 Levante-se, caminhe até o projeto mais harmonioso do lugar onde se situa, deite se possível for, agora pensa, pensa na loucura que você fez, pensa na vontade que você criou, que você deixou, que você perdeu, e que na verdade nunca existiu.
É sempre assim, durante 7 vodkas e 4 amores você ainda vai amar. A vodka e você.

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