domingo, 3 de julho de 2011

Sem sentido

A cada gesto, a vida passa a fazer mais sentido. Mas realmente, qual é o sentido da vida?
Parando para imaginar, eu me via em um lugar calmo e fresco, longe de tudo e todos que diriam estar comigo eternamente.
As pessoas pelas quais eu via ao meu redor tinham um sorriso enferrujado, uma voz rude e um olhar fundo. Não sei exatamente o que era, se era tristeza eu hipocrisia. Mas sei que aquele não era um lugar proporcional e adequado em meus pensamentos.
Eu estava atentamente tentando pensar de onde vir, pra onde vou. Sim, eu estava. Estava querendo saber pelo qual sentido eu entrei na vida das pessoas pelas quais faço parte.
Por que alguém se apaixonara por mim? Por que eu me apaixonara por alguém? Por que alguém me ama? Por quê? Eu queria, queria sim entender a perspectiva da vida, da minha vida.
Por que pra eu ter algo, eu tenho sempre que batalhar? Por que a que se faz, a que se paga?
Questionando, aprimorando, visando meu “conhecimento”, eu parei, e vi que na verdade não há.
É, não há razão para suas perguntas, quando você acha que sabe todas as respostas, a vida te mostra novas perguntas.
É como um problema, quando você acha que está perdido, que não tem solução, que você perde todo seu tempo pensando e repensando o que vai fazer dali em diante, aparece aquela pessoa, aquele jeito, aquela vontade, do nada, absolutamente do nada, seu problema é resolvido em um “tic”.
A vida é assim, você está lá, numa boa e aí você morre.
É simplesmente isso, nascer, crescer, se fuder, continuar se fudendo até aprender, se fuder mais ainda e depois morrer. É, pelo menos aprendeu não é?
Ou, para os fortes: Nascer, crescer, se reproduzir e morrer. Ah, grande biologia dos seres.

Seus erros servem como respostas para suas perguntas. Afinal, não é errando que se aprende? E quem falou que persistir no erro é burrice? Quantas vezes você já errou a resposta da mesma pergunta por não ter memorizado toda a sua “decoreba?”
Para os erros, há os perdões. Para a vida, existe a morte e para aprender, é preciso errar. É a base, você erra, é perdoado, ou não, aprende, erra de novo (se fode de novo), aprende, ou não, e aí você morre.
Me diz, qual é o sentido da vida? Ninguém quer morrer, mas todos acreditam que um dia irão morrer, e o que você fez de bom na vida, para deixar para suas “gerações?” A vida te ensinou o quê? O que pretende fazer daqui por diante? Até quando você vai deixar o MEDO cruzar seu caminho e te impedi, mais uma vez, de viver intensamente e fazer tudo que você quer?
Sua vida é você quem faz, ou você se fode, ou você se diverte. Ou você faz os dois, com certeza é mais legal.
Aí eu acordei, para a minha vida. E que se dane a porcaria do meu medo.

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