domingo, 31 de julho de 2011

Meu dia sem você

Entrando em desespero, me vejo ao lado da cama, não sei por qual motivo fui parar ali, sombria e tristonha.
Inadequadamente perdida, sem rumo, sem razão, até parece que eu perdi você pra sempre, mas não, eu te tenho pra sempre, essa é a verdade. O pra sempre, sempre acaba, mas o amor não acaba, se for realmente amor, não irá acabar. E se não for amor, que se dane! Você sempre pertencerá a mim, de uma forma simples e culta.
O meu desespero aumentava, via-me entre lágrimas de emoções, e sentimentos de tristeza, parecia horripilante aquela cena, mas não era, era vantajosa.
De encontro ao banheiro, me pego calma, arrependida do que tinha feito, ter chorado só por não ter falado contigo aquele dia, só por não ter visto um “oi” teu, um bom dia teu, um gesto teu. E se eu te perder? O que vai ser de mim a partir desse momento? Seria como um filme sem áudio e uma música sem letra. Música, é engraçado como 3 minutos de uma, resume toda a sua vida, toda a sua dor. Mas naquele momento qualquer música me faria lembrar você, não pelo fato da vida, mas pelo fato da sua existência.
Lavando as mãos, lavando o rosto... Sentimentos e pensamentos se juntando pra formar a saudade, lembranças e contextos sobre você se juntando pra formar as lágrimas, saudade e lágrimas formam um par perfeito, quando sabemos que é passageiro e que só uma pessoa pode realmente apagar os dois de uma vez só, você sabe, pelo menos os meus sentimentos você sabe calcular, presos, soltos, inexistentes, ocultos, não importa, são meus, são seus, são nossos.
Eu poderia ir dormir feliz, mas eu tinha que te ligar, tinha que ouvir um “boa noite” seu, ou pelo menos ver algo que você fez pra mim, mas eu não podia, o meu dia já tinha sido sem você, mesmo que eu tivesse ido dormir, não iria adiantar, você tava lá, novamente, e sempre vai ficar, eu querendo ou não. E isso já tá virando rotina, querer ir dormir sabendo que você já está lá, me esperando pra passear e fazer dos meus sonhos os melhores possíveis. 

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